A Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (ACIG) participou de uma reunião com a Comissão Especial da Câmara de Vereadores sobre a Covid-19, formada por Fabiano da Caieiras (PSD), Itamar Júnior (Cidadania) e Felipe Puff (DEM).
Os representantes dos empresários apresentaram os problemas que eles vem enfrentando no último ano. Durante a conversa, os vereadores afirmaram que a Fomento Paraná irá liberar uma linha de crédito especial para os empresários de Guaratuba, com mais facilidade e sem muita burocracia.
A linha de crédito Recupera Paraná foi reativada, com juros subsidiados, e vai destinar R$ 10 milhões para atender empreendedores informais e Microempreendedores Individuais (MEIs) do estado. Em Guaratuba, a tendência é que tenha um atendimento especial, para descomplicar a vida dos empreendedores.
Os vereadores também devem fazer uma solicitação para incluir os empresários nas decisões do Comitê de Crise, que estuda as melhores soluções para a pandemia.
Estiveram representando a Acig o presidente Braulio Augusto Pedrotti e a diretora Roberta Costa Boikviski.
Fotógrafos e filmmakers
Fotógrafos e filmakers de Guaratuba, em reunião com a Acig e vereadores, solicitaram junto a Prefeitura de Guaratuba uma autorização para exercer o trabalho nos espaços fechados como praia e baía.
Segundo eles, esse setor tem sido um dos mais afetados desde o inicio da pandemia, sem poder fazer casamentos e eventos, estão contando apenas com esses espaços e o fechamento impede o trabalho de suas funções.
Petição na Justiça
A Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (Acig) divulgou uma “carta aberta” criticando o lockdown no município durante o próximo final de semana.
Na carta, o presidente Braulio Augusto Pedrotti informa que a Acig entrará na Justiça para cancelar a medida e voltar às regras do decreto anterior.
Segundo a nota, os comerciantes estão preocupados e seguem rigorosamente os protocolos sanitários e que as aglomerações clandestinas influenciam muito mais na propagação do vírus.
A Acig propõe que a prefeitura deveria formar brigadas envolvendo funcionários públicos e a Polícia Militar para fiscalizar as aglomerações. Além disso, o texto diz que "restrições e fechamentos sequenciais do comércio só contribuem para amplificar a crise econômica".
Confira carta na íntegra: