A empresa BR Travessias, que assumiu o ferry boat em Guaratuba, concedeu uma entrevista coletiva neste sábado (10), para expor as ações que devem ser tomadas nos trabalhos com a travessia.
Na entrevista, o consultor estratégico de implantação, Marcelo Skaf, se desculpou sobre os transtornos causados nos primeiros dias de travessia. Segundo ele, a empresa não poderia realizar investimentos até a assinatura do contrato e edital. No momento, somente três ferry boats, do DER, estão disponíveis. A empresa tem 90 dias para conseguir mais duas balsas, que, segundo a BR Travessias, deve chegar em menos tempo.
Um dos assuntos abordados foi a geração de emprego na cidade. Segundo a empresa, serão cerca de 120 funcionários que devem trabalhar durante o ano. Na temporada, o número chega entre 160 e 180 colaboradores. A mão de obra será 98% de Guaratuba.
Sobre as melhorias, a BR Travessias afirmou que vai implantar gestão de filas, pensando na melhor forma de lidar com o tráfego. Outra mediada, será a cancela com sistema de cartão, que também agiliza a travessia. O objetivo da empresa é zerar as filas ou mantê-las reduzidas.
A questão ambiental também foi destacada por Skaf. "Nos colocamos isso como obrigação. É uma questão de filosofia. Todo processo de licenças visam para que a gente não tenha nenhum problema ambiental. Mas vamos além disso, vamos buscar em como podemos ajudar as unidades de preservação em volta. Encarar a travessia como uma experiência", declara.
Questões para cativar o cliente também devem ser implementadas, como surpresas aos usuários, além da estrutura de lazer.
A BR Travessias assumiu o trajeto na Baía de Guaratuba na quarta-feira (7). Ela já havia anunciado um pacote com melhorias na travessia.
